Devido a inúmeros compromissos, o produtor musical, JOHNNY ADRIANI, deixa, temporariamente, a direção geral do programa , ficando a produção musical aos cuidados de EDU SOLIANI.
A característica principal do Blues com Z, até então, o Blues Rock Underground mundial, será redirecionada e voltará, em breve, com muito mais novidades e raridades, sempre mostrando o lado B do Blues, direto do Baú do Johnny.
A partir da edição desta segunda (31/03), o Blues com Z passa a ser 100% Blues Brasil.
Vamos nos dedicar a divulgar, com mais ênfase, como o Blues é feito por aqui.
Como já foi dito no post anterior,.......O universo do Blues feito no Brasil é uma realidade, de Norte a Sul do país o gênero é praticado. O Blues tradicional e em inglês tem forte corrente. O Blues em português também tem seus adeptos....
Esperamos que com essa iniciativa, pioneira (nunca se fez um programa de Blues voltado para o Blues nacional), em destacar o Blues brasileiro, possamos incentivar ainda mais o talento e o feeling blues existente em todos nós , brasucas!
Confira, nesta segunda, às 9 da noite na Zero Rádio Web www.zeroradio.com.br por que o Blues feito no Brasil é considerado um dos melhores do mundo hoje.
Participe do Chat da Zero em tempo real, faça seu comentário, sua crítica, interaja com a gente e nos ajude a manter viva a chama do Blues!
Seja bem-vindo ao Blues com Z 100% Blues Brasil!!!!!!!
Essa é nossa mais nova iniciativa para divulgar e incentivar o gênero no país.
De Norte a Sul do Brasil o Blues é praticado e estamos abrindo espaço para todo brasuca que queira expressar seu feeling Blues.
Continuamos com os bate-papos. Toda semana um nome ou uma banda nacional para nos contar como é fazer Blues por aqui.
"....O velho Blues não tem formato, nem receira, nem religião,a cor da pele não se mete nisso..."
Seja bem-vindo, o blues vai rolar! E como dizia o mestre Muddy Waters, "pedras que rolam não criam limo".
30 de março de 2008
BLUES COM Z 100% BLUES BRASIL
26 de março de 2008
Atrações - 31/03/2008
Blues Brasil
O universo do Blues feito no Brasil é uma realidade. De Norte à Sul do país o gênero é praticado. O Blues tardicional e em inglês tem forte corrente. O Blues em português também tem seus adeptos. Afinal, "...o velho blues não tem formato, nem receita, nem religião...a cor da pele não se mete nisso..." o brasileiro tem um enorme feeling Blues.
Confira as 22 atrações da próxima edição do Blues com Z, 100% Blues Brasil!!!!!!!!
01. Celso Blues Boy
02. Sergio Duarte & Entidade Joe
03. Nasi & Os Irmãos do Blues
04. Paulo Meyer & Burning Bush
05. Flávio Guimarães
06. Maurício Sahady
07. Banda Abluesados
08. Cheap Tequila
09. André Cristovam
10. Vasco Faé
11. Baseado em Blues
12. Edvaldo Santana
13. Renato Zanata
14. Nuno Mindelis
15. Marcos Ottaviano
16. Hot Spot Blues Band com Robson Fernandes
17. Felipe Cazaux
18. Décio Caetano
19. Clara Ghimel
20. Blues Connection
21. Travelling Blues Band
22. Denise Coelho com Ulysses Cazallas*
Se a sua banda preferida não rolar dessa vez, não ligue. Deixe seu recado no Orkut ou aqui no blog. No próximo Blues Brasil você ouvirá.
25 de março de 2008
Próxima edição do Blues com Z - 31/03/2008
Best Of Brasil II
Na próxima segunda (31/03), última do mês, o Blues com Z é reservado para o Blues feito no Brasil.
Faremos um Best Of Brasil, o segundo, destacando o que há de melhor do Blues com sotaque brasileiro, dos veteranos aos mais novos talentos que estão surgindo no cenário nacional.
Nesta edição preparamos um playlist com 25 canções que nos darão uma visão ampla do feeling blues verde-amarelo.
Entre as atrações, o pioneiro Flávio Guimarães (f) em carreira solo e a cantora baiana Clara Ghimel (f).
21 de março de 2008
Atração 24/03/2008
BANDANNA BLUES BAND
A carioca BANDANNA BLUES BAND é nossa convidada, nesta segunda (24/03), para um bate-papo informal. Nova safra do Blues feito no Brasil, a Bandanna chega ao cenário bluesy nacional com muita energia e , com certeza, veio para ficar.
A seguir, uma entrevista pontual com o grupo que nos conta um pouco de sua trajetória.
Blues com Z - A formação musical de cada integrante do grupo.
Anna Carla (vocal) – Graças a minha mãe, eu tive uma educação musical muito completa e de bom gosto da parte dela, que além de tocar um chorinho no acordeon pra ninguém botar defeito, ouvia Chico, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Beatles e Rolling Stones. Caramba, me lembro de ter visto o Rock in Rio todinho com ela na tv, que ela não pode ir porque eu era muito pequena!
Bom, daí minha vontade de estudar música sempre esteve latente. Quando criança, estudei piano no conservatório e participei de vários corais, desde o do Cap UERJ, que fazia apresentações na concha acústica, Cecília Meireles e Teatro João Caetano, e alguns corais religiosos até o coral da Aliança Francesa, que tinha maior repercussão no Rio. Depois que minha mãe faleceu, ainda estudei acordeon uns 4 anos, mas percebi que eu me identificava mesmo com o vocal.
Infelizmente, fiquei afastada um tempo da música por conta de um emprego (sou Engenheira Mecânica) que, apesar de me fazer conhecer culturas diferentes, não me dava sequer finais de semana pra cultivar amigos e me dedicar à música. Me fazia mal deixar a arte de lado, e mudei tudo pra isso acontecer! Há 4 anos voltei a cantar e estudo pra manter minha saúde vocal. Depois da “Pandhora” (pop-rock) e da RBO (blues) estou hoje dedicada a “Bandanna”.
Mauricio Fernandes (guitarra) - Estou no mundo da música desde 1986 e já toquei em diversas bandas: Vital Mania, BDR, Old Jack Blues, onde o Marquinho e o Felipe também participavam, Blues and Roll, Garganta Seca e Os Tributados, onde toco baixo. Com o Garganta Seca, gravamos o CD “Musica, Suor e Prazer” lançado em 2002, tocamos nas principais casas do Rio de Janeiro e no ano passado participamos do Programa do Jô. Passei por variados estilos musicais, viajando do punk-rock ao blues. Em 1994, descobri o Blues e me apaixonei pelo estilo que é a base das minhas criações musicais. O despertar por este estilo teve influência por intermédio do guitarrista Big Gilson (ex-Big Allanbik) que foi meu professor.
Felipe Mendes (batera) – Sempre gostei muito de rock progressivo, aquela coisa meio setentista. Acho que todas as bandas que eu toquei tiveram alguma influência desta época.
Marcus Ploc – (contra-baixo elétrico) Tive meu primeiro contato com o instrumento em 1993. A partir daí passei por alguns professores particulares. Dentre eles eu destaco o "Marcos Pimpolho", excelente baixista que assina gravação em vários trabalhos de artistas do estilo popular, como a Mpb, samba e pagode. Ele é cria do grande Adriano Giffoni.
Guilherme Hully-Gully (guitarra) – O Guilherme é marcado por ter sido integrante das bandas “João Penca & Seus Miquinhos Amestrados” e “Pororocas”. Hoje, alem de produtor musical e cenográfico, toca guitarra na “General Billy”, banda de Rockabilly, e na “Bandanna Blues”. (Anna)
Blues com Z- As principais influências de cada um.
Mauricio - Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton e Buddy Guy.
Marcus - Sou eclético e, graças a Deus, tive aprendizado em vários ritmos nas fases diferentes da vida. Me sinto a vontade para tocar do samba ao rock. Quanto aos artistas que me influenciaram, sempre tive como inspiração Mark King (Level 42), Gady Lee (RUSH), Sting (The Police), Andy Rourke (The Smiths), Arthur Maia (diversos), Flea (Red Hot Chilli Pepers), Humberto Gessinger (Engenheiros do hawai)... ah, são tantos... rs
Guilherme - Rebeldes Rockabilly, João Penca & Seus Miquinhos Amestrados, A. E. Müller.
Felipe - Toad The Wet Sprocket, Temas de Jazz, Progressivo (mas sem muito virtuosismo) e alternativo (sem muito minimalismo).
Anna – Bom, música brasileira de qualidade! Com certeza! Chicago... O blues de Chicago... me influenciou demais. Susan Tedeschi... Joss Stone... Debbie Davies... Ah, e claro Koko Taylor, que tive oportunidade de ver ao vivo.
Blues com Z - Voces acreditam que a influencia de outros estilos, fortes na banda, fazem com que crie um diferencial pro som de vocês?
Marcus - Sim é claro, o blues concede espaços a vertentes. Sem rótulos, embalagens ou pré-definições. No fim, o conteúdo dita o tom. Somos um grupo, pessoas distintas com experiência e vivência diferentes e isso culmina em uma mistura pra lá de apetitosa.
Felipe – Eu acho que sim, faz diferença sim. Eu e o Marquinhos já tocávamos em outras juntos em outras bandas com outros estilos e agente traz muito isso pra Bandanna.
Blues com Z - A escolha do repertório.
Anna – Nosso repertório ainda está tomando forma... Neste ano tivemos algumas mudanças e estamos recebendo influências que estão apimentando mais o som pra um blues mais “acariocado”. Esperamos que a resposta do público seja positiva!
Blues com Z – Como foi a escolha das músicas escolhidas do EP do grupo?
Anna – Engraçado isso... Minha intenção inicial era gravar um trabalho próprio, da Anna. Mas o trabalho com a banda tinha a necessidade de ter um material de qualidade pra divulgar a banda e poder tocar em palcos mais exigentes. Daí, propus a idéia do EP e, logo no começo, começamos a nos preparar para gravar. Ainda não tínhamos o repertório de hoje e escolhemos a dedo o que seria trabalhado pra gravar. Queríamos colocar uma música própria, um blues nacional e uma música forte, conhecida. E assim surgiu “Hit the Road” que acabou ganhando uma incidental, que ficou interessante, a “Vai Pedalar”e “Eu sou um alguém” da Banda Garganta Seca. Gravamos no estúdio “Making of” do baixista Fabio Mesquita (Baseado em Blues e Blues Power) que além de grande amigo, é ótimo músico e produtor. Ele foi essencial pro desenvolvimento no trabalho. Gravar lá fez com que as músicas recebessem um carinho especial e ainda alguns toques importantes no arranjo.
Blues com Z - Com pouco mais de um ano de vida, a Bandanna veio para ficar?
Mauricio – Acabamos de trocar de baixista, que foi um reencontro do passado. Eu toquei com o Felipe e o Marquinhos há uns anos atrás, e há pouco tempo o Felipe esbarrou com ele justamente quando procurávamos um novo baixista. Isto ta sendo bacana e por isso ainda aquele momento onde estamos redefinindo opções. Mas a interação do grupo e a vontade dos integrantes mostrou desde a sua primeira apresentação, que veio para ficar, para trilhar o caminho da música independente dos obstáculos que com certeza aparecerão!
Blues com Z – O Blues e afins no Rio tem crescido?
Mauricio - O Blues no Rio sempre foi de momentos altos e baixos. Infelizmente, os bares e casas de shows não "investem" o suficiente para que o público compareça aos shows de blues e sempre dependem da divulgação das bandas. Em vários casos, querem que a banda até venda ingressos para garantir público. Hoje alguns espaços ou veículos vêm colaborando para que o blues seja mais conceituado no Rio de Janeiro. A Banca do Blues, que promove shows todos os sábados, o Programa Blues com Z, que integra as bandas brasileiras no Chat, e a Rádio Blues na Veia, que eu produzo. Esses espaços trazem muito retorno e novos adeptos. Contamos que cada vez mais apareçam novidades no mundo deste estilo tão fascinante que é o blues!
Blues com Z – Estão aparecendo novos espaços para apresentações?
Anna – Aqui no Rio, como acredito ser no Brasil inteiro, as casas apóiam o blues por um curto período... E normalmente dos dias de semana. Quem tem se mantido no estilo por um bom tempo é o Sallon as terças-feiras e o Rio Rock Blues, onde fizemos um show super gostoso acústico no final do ano passado. Fora estas duas, e é claro, a Banca do Blues, os espaços se abrem para nós e se fecham em seguida....
Blues com Z - Novos projetos, apresentações e o site da banda.
Mauricio – Esse tem sido o objetivo da remontagem do repertório. Músicas empolgantes e capazes de sustentar um show enérgico e cheio de feeling. Só agora estamos começando a oferecer o nosso show pra novas casas no Rio e fora do Rio. Ah, também a construção de nosso site, que será uma novidade!
Anna – Enquanto o site não fica pronto, estamos usamos o portal “Palco MP3” que tem sido bastante eficaz na divulgação do trabalho. Teremos show no proximo sábado (dia 29, véspera do Aniversario do Deus da Guitarra) com um repertorio especialmente trabalhado na Banca do Blues com as bandas Destilaria, Old Blues e SlowHands.
Ah, Edu, não posso terminar essa entrevista sem agradecer a algumas pessoas e oportunidades que tivemos... As Jams organizadas via orkut mensalmente foram super importantes pro encontro de músicos de blues aqui no Rio. Pra mim especialmente, foi fundamental pra esta escolha musical. Ficávamos 5 horas no estúdio com músicos profissionais (renomados pelo mercado nacional) e músicos desconhecidos na midia (que viraram grandes amigos). Novas bandas surgiram destes eventos... A Deaf Dogs (do Marcos Zeve, Leo Cardote, Felipe Nobre e Jean), o Destilaria (com o Leo Ventura e Heber Araujo), a 4Lives (Dantas e Heber), a Miulhos Endrulhos (do Marcelo Biko, Big Alex e André White) e até a RBO, que eu participei em 2005 com o Luiz Fernando Yeah. Hoje essas Jams foram transferidas pra Banca do Blues. O Paulo e a Denise abrem este espaço todo sábado antes dos shows. Isto cria oportunidades. Alias, a Bandanna só surgiu depois que participamos do tributo ao Eric Clapton no ano passado, que foi organizada pelos músicos que participavam das Jams no estúdio. E é claro, obrigada pelo convite pra entrevista. Acompanhamos o programa e tá demais de bom!
18 de março de 2008
Próximas atrações - 24/03/2008
A próxima edição do Blues com Z (24/03) traz algumas raridades de um dos pais do Blues Britânico, Sr. John Mayall e uma das melhores bandas sessentista de Boogie Blues norte-americana, a Canned Heat, ainda na ativa.
No Blues Brasil nossa atração é banda carioca BANDANNA (foto centro) da cantora Anna Carla que, com um ano de vida, começa a trilhar o caminho do Blues com bastante energia. Além das primeiras gravações demo do grupo, vamos bater um papo descontraido com seus integrantes durante o programa.
Para os apreciadores de Buddy Guy e Johnny Winter, que destacamos na edição anterior e já disponivel no podcast da Zero Rádio www.zeroradio.com.br , em breve, mais materiais inéditos.
Próximo post uma entrevista pontual com a BANDANNA.
14 de março de 2008
Atração - 17/03/2008
BLACK COFFEE BAND
Uma das atrações da próxima edição do Blues com Z (17/03) será o grupo paulistano BLACK COFFEE. Mesmo com pouco tempo de rodagem, vem encantando e já é uma das sensações no circuito do Blues de São Paulo.
Logo abaixo temos uma entrevista pontual com o grupo, que nos conta um pouco da trajetória da banda.
Blues com Z - A formação musical dos integrantes do grupo.
Oswaldo – Fiz cursos de gaita com Robson Fernandes, André Carlini e Sérgio Duarte e muito estudo em casa, e alguns cursos de teoria musical.
Wagner – Sou formado pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM) no curso de Música Bacharelado em Bateria
Isabel – Não tenho nenhuma formação musical, nunca estudei música. Minha escola têm sido os palcos mesmo.
André – Estudei contrabaixo elétrico em 2000 no IB&T e na seqüência me formei na FAAM.
Marcio – Fiz aulas particulares de guitarra, mas me aprimoro mesmo é no palco e na troca de experiências e técnicas com outros guitarristas.
Blues com Z - Como foi a criação da banda.
Isabel – O Marcio, nosso guitarrista e o Carlos, que na época era nosso baixista, já tocavam juntos há muito tempo em uma banda de rock ‘n’ roll e decidiram montar uma banda de blues.
Eles convidaram o Roberto Terremoto, que seria o vocalista da banda e, de fato, ele ajudou a formar o que nós somos hoje. A partir do Roberto, o Oswaldo foi convidado a se juntar à banda. O Marcio e o Carlos me convidaram a fazer uns vocais de apoio e tínhamos ainda o baterista Creck.
O Roberto acabou saindo pouco tempo depois e eu assumindo de vez os vocais. E depois disso nós já passamos por outras mudanças, como a saída do Creck e entrada do Wagner, e a saída recente do Carlos e a entrada do André.
Na verdade, todos esses esforços em criar uma banda são no intuito de manter uma união perfeita entre música e músicos. Algumas pessoas passaram por nós e deram sua importante contribuição. Hoje, com o time que temos, posso garantir que música e músicos são uma coisa só. Não é só a música que temos em comum, a amizade e união entre nós é o que tem feito da Black Coffee o que ela é.
Blues com Z- As principais influências de cada um.
Oswaldo - Gaitistas Brasileiros, André Carlini e Flávio Guimarães. Além de músicos internacionais como Jason Ricci, Sugar Blues, entre outros
Isabel – Tenho muitas, mas encabeçando a lista estão Stevie Wonder, Aretha Franklin e Tina Turner, eles são inspirações eternas. Muitos outros cantores e músicos me influenciaram, sejam eles de blues, rock ou soul, com cada um pude aprender e aprimorar meu jeito de cantar.
Marcio – Minhas maiores influências são Jimmy Page, Steve Ray Vaughan, Johnny Winter, além de outros guitarristas da década de 70.
Wagner – Minhas influências são Jack DeJohnette, Bill Stewart, Brian Blade, Nenê, Hermeto Pascoal, entre muitos.
Blues com Z- A escolha do repertório.
Isabel - Nosso repertório é dividido entre o blues e a soul music. Normalmente eu acabo indicando as músicas de soul que ficariam legais pra banda tocar, e o Oswaldo faz o mesmo com o Blues. Além é claro, das sugestões de todo o pessoal da banda.
Mas as escolhas sempre são feitas levando em consideração o que achamos que agradaria mais ao público que nos assiste, algo animado e dançante, e nossos gostos pessoais também contam, claro. Sempre em consenso.
Blues com Z - O Blues e afins estão conquistando mais simpatizantes?
Oswaldo - Desde o dia em que ouvi falar em Blues até hoje, o movimento tem crescido nas mais variadas formas e estilos isso é muito bom, sem contar com os simpatizantes e as pessoas que trabalham para o bem do Blues aqui no Brasil.
Acredito que isso se deve porque o blues é um ritmo contagiante e apaixonante e nós da Black Coffee fazemos uma levada muito dançante de forma muito alegre.
Estamos contribuindo para a divulgação do estilo da forma que podemos e conseguimos, com certeza acredito que as pessoas que nos vêem tocando sempre mudam para melhor seus conceitos em relação ao Blues. Porém, ainda sentimos falta de festivais, a criação de novos espaços para tocar e que se desenvolva a cultura de ouvir musica ao vivo no Brasil, além de podermos oferecer mais qualidade sonora ao público.
Blues com Z - Estão aparecendo novos espaços para apresentações?
Oswaldo - Para nós sim, com certeza buscamos alternativas inclusive fora do circuito de bares, como prefeituras, empresas, núcleos de arte, entre outros locais onde possamos fazer um show para ser assistido, diferente de um bar.
Blues com Z - Como a Black Coffee se situa na nova cena blues em Sampa?
Oswaldo - Acredito que estamos crescendo muito, estamos sendo apoiados por muitos amigos e simpatizantes do nosso trabalho.
Isabel – Também temos tentado atingir um público que não seja necessariamente de Blues, e estamos tendo um considerável sucesso com isso. Tocamos também em casas onde não é predominantemente o Blues que se ouve. Nossa intenção com isso é difundir ainda mais esse estilo que não tem muito espaço em grandes mídias, mas que tem provado agradar a todos.
Blues com Z - Falem sobre as músicas (7) escolhidas do EP do grupo.
Isabel – Nós já vínhamos tocando essas músicas ao vivo há pelo menos um ano antes de entrarmos em estúdio, e dentro do repertório que fazíamos na época, essas eram as músicas que mais tinham a “nossa cara” e que também agradavam a nós e ao público.
Porém entre todas, com certeza, Chain of Fools (Aretha Franklin) é a música que mais tem a nossa cara, costumo brincar dizendo que nos apropriamos da música, e agora ela é nossa, ninguém tira da gente (rs).
Tentamos mesclar o Blues e o Soul que são nossas características mais fortes, então Hoochie Coochie Gal e Chain of Fools fazem parte desse nosso registro, com a mesma importância.
Blues com Z - Novos projetos, apresentações e o site da banda.
Isabel – Estamos em processo de composição do nosso futuro CD que pretendemos lançar no final de 2008 ou no começo de 2009, não estamos com muita pressa, queremos caprichar muito nesse nosso primeiro CD autoral.
Esse é um processo novo pra gente, porque até agora só fazíamos versões, mas tem sido muito bom, muito produtivo. E esperamos que o resultado saia realmente como pensamos e queremos.
Estamos contando também com a colaboração de alguns amigos músicos que, gentilmente nos ofereceram suas músicas. O Roberto Terremoto compôs uma música exclusivamente pra Black Coffee. Essas parcerias com certeza irão enriquecer ainda mais nosso futuro CD.
Acabamos de lançar um novo site, totalmente reformulado e com mais interação entre os fãs e a banda. Nele tem músicas, vídeos, fotos, agenda, notícias, além de uma área chamada “Amigos da Black Coffee”, que é dedicada aos nossos amigos e fãs.
Nos dias de hoje, com essa loucura que anda o mundo, não teria como ignorar que todos temos um papel na sociedade, e que podemos fazer a diferença se quisermos, realmente. Por isso, a Black Coffee tem tentado levar nossa arte a todos e em todos os lugares que nos convidarem. Estamos fazendo um projeto muito bacana no CEU Cidade Dutra, um local de uma estrutura excelente e que conta com pessoas realmente engajadas na questão social. E fazemos isso com muito carinho, pois levamos àquela comunidade não somente um som com o qual elas não estão familiarizadas, mas que tem aceitado muito bem, mas acima de tudo tentamos levar conhecimento da forma como podemos.
Nesse projeto, levamos um ou mais convidados, e tanto eles, como também a própria Black Coffee levamos a informação juntamente com a diversão, ou seja, tocamos e também contamos histórias sobre os instrumentos ou sobre um músico, ou ainda sobre a própria história do Blues. Esse é um projeto que queremos levar com grande afinco, porque sentimos que podemos fazer a diferença. Em breve colocaremos em nosso site o texto de nossa Responsabilidade Social.
Agradecimentos
Isabel – Em nome de toda a Black Coffee, gostaria de agradecer o Blues com Z pelo espaço e apoio. Edu e Johnny muito obrigada!
Um abraço a todos, e quem quiser saber mais sobre nossa banda, ouvir músicas, ver vídeos, entrem em nosso site:
12 de março de 2008
Atrações do Blues com Z - 17/03/2008
Na próxima segunda, 9 da noite, (17/03) o Blues com Z, em mais uma edição inédita, brinda os apreciadores do bom e velho Blues com algumas atrações do mais alto calibre. Vamos destacar nesta edição a lenda viva do Blues, Sr. BUDDY GUY e o albino JOHNNY WINTER. Além desses nomes de peso vamos rolar, ainda, muita novidade do Blues Rock mundial.
Nosso destaque do Blues feito no Brasil será a banda paulistana BLACK COFFEE (próximo post uma entrevista pontual com o grupo) (foto dir), a nova sensação do Blues de São Paulo, que também será a convidada para um bate-papo no programa.
Toda segunda temos o Chat da Zero Rádio www.zeroradio.com.br com sua participação em tempo real.
Saia do lugar comum das segundas à noite e confira mais uma edição do Blues com Z
Até lá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
10 de março de 2008
Blues com Z: Idéia velha com mentalidade nova
A idéia de fazer um programa de Blues mostrando seu lado B, isto é, fora de seus manjados clássicos e sim o seu underground vivo no mundo inteiro, é uma velha idéia de Johnny Adriani, produtor musical do programa e possuidor de um dos maiores acervos de Blues Rock Underground já visto. Johnny, que desde os anos 70 está envolvido com o rock nacional, produzindo cenários para shows, capas de discos das principais bandas entre outras coisas, vinha procurando espaço para mostrar e elucidar a verdadeira cara do Blues atual. Em
Parceria
Responsável pela produção musical e criador do designer gráfico da marca Blues com Z (nome que segue a linha da emissora – Zero Rádio), Johnny Adriani chamou, novamente, Edu Soliani, que seria o apresentador do 89+Blues, para comandar o Blues com Z. Edu, outro apaixonado pelo gênero, há quase 20 anos produzindo e apresentando programas de Blues em emissoras de rádio e TV (criou o primeiro programa de Blues da TV brasileira – Rota do Blues) pelo interior paulista, expert no assunto e, principalmente, amigo de longa data de Johnny, comungou com a idéia, consumando assim, a parceria. Além da apresentação do Blues com Z, Edu Soliani redireciona o formato do programa e escreve todos os textos do blog www.bluescomz.blogspot.com , extensão do programa onde fornece um mini perfil de todas as atrações apresentadas.
Perfil e objetivos
O Blues com Z tem como perfil destacar as raridades do gênero, apresentando pérolas pouco conhecidas, em todos os estilos do Blues, dando enfoque maior ao Blues Rock Underground mundial, este sim, estilo que podemos chamar com o verdadeiro espírito rock’roll .
E, claro, importantíssimo, dar espaço ao Blues feito no Brasil apresentando bandas e nomes que labutam pelo Blues na terra do samba. Seja divulgando seus trabalhos ou convidando-os para bate-papo, ao vivo, no programa.
O principal objetivo do Blues com Z é abrir espaço para o gênero na mídia, não importa em qual, visto que é tão ignorado, mal compreendido e, principalmente, marginalizado pela grande maioria (inclusive para muitos ditos ‘rockeiros’ que deram as costas para suas origens) mostrando a verdadeira realidade do Blues no Brasil e no mundo de maneira honesta.
No meio de todo lixo depositado (de todos os estilos, tanto daqui como de fora) nas cabeças desavisadas, até os valores humanos estão sendo mudados para pior e nós do Blues com Z, tentamos mostrar que nem tudo está perdido e existe, sim, muita coisa de qualidade a ser apreciada, especialmente o Blues.....com Z.
8 de março de 2008
Blues com Z na Just TV
Esta semana foi confirmada a presença do Blues com Z na Just TV http://www.justtv.com.br . Teremos a honra de sermos uma das atrações do programa "Loucuras de Alexandrelli", dia 25/03, das 21 às 22 hs. Apresentado por Fábio Alexandrelli (foto). o formato do programa é um talk-show, com música ao vivo e entrevistas variadas com atores, escritores, compositores, personalidades diversas, anônimos interessantes. Os temas abordados / apresentados são os mais variados, indo ao encontro da curiosidade adolescente e da maturidade adulta, de uma forma espontânea e natural, que somente a experiência na área teatral e publicitária é capaz de dar suporte.
O Blues com Z será representado pelo apresentador Edu Soliani que vai traçar um perfil do programa, contar como tudo começou e falar dos novos projetos "fisicos", que breve serão realizados.
Para ilustrar nossa participação, contaremos com uma atração musical (Blues Brasil) ao vivo que nos brindará com uma pequena jam.
A Zero Rádio também será representada para expor sua proposta.
6 de março de 2008
Atrações do Blues com Z - 10/03/2008
O Blues com Z da próxima segunda (10/03) continua destacando o Blues Rock com diversos sotaques. Nesta edição vamos ouvir o Blues feito por russos, sérvios, australianos e chineses.
No Blues Brasil a atração é o grupo de Goiânia, Banda Abluesados (foto), que vai nos mostrar o Blues feito no Centro-Oeste do país. Serão também os convidados para um bate-papo informal no programa.
Segue abaixo um breve release dos Abluesados:
A Banda Abluesados nasceu despretensiosamente no ano de 1999, quando velhos amigos de infância se uniram para tocar suas canções prediletas. O tempo passou e as apresentações pelos bares tornaram-se constantes, a agenda e as cobranças aumentaram, assim como a responsabilidade. A performance nos palcos teria que ser traduzida em um disco, algo que nem a banda acreditava ser possível. Após um trabalho de intensa
O grupo representa hoje, dentro do circuito musical alternativo de Goiânia, uma referência na execução de um estilo pouco valorizado: o Blues. As conquistas conseguidas pela banda e principalmente os elogios vindos de pessoas dos mais diversos segmentos diretamente relacionados à música confirmam que todo o trabalho realizado pela Banda Abluesados prima pela originalidade e, sobretudo, pela fidelidade aos grandes mestres do Blues. A notoriedade dentro do estilo já supera as fronteiras locais, visto que alguns dos mais consagrados nomes do Blues nacional já incluem a Banda Abluesados entre as proeminentes bandas de Blues do Brasil.
Formação do grupo:
Luciano Ninomia - vocal, guitarra, violão e gaitaUirá Cabral - vocal, gaita e guitarra
Maurício Machado - baixo
Marcelo Bempar - batera
4 de março de 2008
Buddy Miles e Jeff Healey
Dois grandes nomes envolvidos com o Blues morreram nos últimos dias; o lendário baterista Buddy Miles (esq) e o guitarrista canadense Jeff Healey (dir).
Saiba mais a seguir.
Morreu na noite do dia 26/02 o baterista Buddy Miles, que fez parte da lendária Band of Gypsies, do guitarrista Jimi Hendrix. Ele tinha 60 anos e sofria de problemas cardíacos, informou seu assessor.Miles, que nasceu em Omaha (Nebraska) já tocava no conjunto de jazz de seu pai aos 11 anos. Segundo seu site, ele tocou em grupos como The Delfonics e The Ink Spots e acompanhou a lenda do soul Wilson Pickett. O baterista tocou no clássico disco "Electric Ladyland" e se juntou logo depois à Band of Gypsies, que ainda contava com o baixista Billy Cox.De acordo com seu site, ele tocou com Stevie Wonder, Muddy Waters, Barry White, David Bowie, George Clinton, Santana e Bootsy Collins. Craig Balderston, um músico de Omaha, disse que costumava tocar com Miles durante os anos 90. "Ele era um fantástico baterista e também um fantástico cantor", disse. Após a morte de Hendrix, Miles retomou com sucesso o Buddy Miles Express, graças sobretudo ao disco "Them Changes", que se manteve nas paradas durante 74 semanas.
Em
Em 1994, voltou a trabalhar com Santana e criou uma nova versão da Buddy Miles Express. Durante os últimos anos de sua vida, Miles se dedicou a manter vivo o espírito de Hendrix, através de atos promocionais e participações em tributos em sua memória.
No momento de sua morte, trabalhava em três projetos musicais e estava envolvido em atividades destinadas a arrecadar dinheiro para as vítimas de furacões nos EUA (globo.com)..
O músico canadense Jeff Healey morreu aos 41 anos no último domingo (02/03) em um hospital na cidade de Toronto, no Canadá, cercado por familiares e amigos. Há anos ele lutava contra o câncer, segundo Colin Bray, que toca na mesma banda de Healey. O músico já se apresentou no Brasil ao menos uma vez, em 2002. Healy ficou conhecido como líder da Jeff Healey Band, um trio que ganhou reconhecimento internacional, principalmente com o álbum "See the Light", que continha a música "Angel Eyes". Healy lutava contra o câncer desde seu primeiro ano de vida, quando uma forma rara da doença na retina o deixou cego. Healey aprendeu sozinho a tocar guitarra mesmo com a deficiência visual. Ele dividiu o palco com nomes como George Harrison, B.B. King e Stevie Ray Vaughan. O músico passou por diversas operações nos últimos anos para remover tumores dos pulmões e de uma perna. Ultimamente, ele tocava mais jazz, mas o próximo lançamento de álbum era de rock, o primeiro em oito anos. Ele deixa sua mulher, Christie, e dois filhos, de 13 anos e 3 (folha online).